A qualidade de vida é fator básico para a boa saúde. Fiquei muito feliz em saber que as empresas estão discutindo este assunto e que grandes gestores estão alinhados sobre a necessidade de se retirar o foco da doença e promover o bem estar na empresas através de iniciativas de prevenção.
Para isso trouxe alguns exemplos de cases de sucesso desenvolvidas com um baixo custo, apresentados pela Revista EXAME PME em agosto de 2009.

Agora, muitos pequenos e médios empresários estão descobrindo que algumas ações que fazem sucesso entre os funcionários podem custar pouco -- às vezes, bem pouco ou nada. A reportagem de EXAME PME conversou com empreendedores que, com imaginação e um pouco de boa vontade, colocaram em prática medidas simples que deixaram seu pessoal mais contente.
VEJA COMO ELAS AJUDAM CADA FUNCIONÁRIO
A...
....virar um atleta
No laboratório paulistano Buenos Ayres, de manipulação de cosméticos e medicamentos, o esporte começa depois do expediente. Sérgio Marques, de 50 anos, um dos donos, incentivou seus funcionários a formar um grupo de ciclismo. Todas as noites de segunda e quarta-feira, cerca de 30 deles percorrem de bicicleta as ruas da capital paulista. O passeio dura 1 hora. "Muitos queriam participar, mas não tinham equipamento", diz Marques. "Compramos uns dez modelos bem simples, que custam menos de 200 reais, para emprestar a eles." Com o tempo, muitos dos que começaram a pedalar adquiriram a própria bicicleta - que pode ficar estacionada no bicicletário da empresa, no bairro de Higienópolis, no centro da cidade.
Na Trexcon, fabricante de equipamentos de automação industrial de São Paulo, desde o começo deste ano uma fisioterapeuta vai três vezes por semana à empresa para ensinar ginástica laboral a 60 funcionários. "A atividade é muito importante para quem faz movimentos repetitivos, que é caso do nosso pessoal", diz Eloy de Sousa, de 42 anos, sócio da Trexcon. Pelo serviço, a fisioterapeuta cobra 360 reais por mês. "O programa começou há pouco tempo e já está dando ótimos resultados", afirma Sousa. "Agora, raramente alguém precisa faltar por dores causadas pelo trabalho, o que era muito frequente no passado."
...se conectar com o mundo
Em pequenas e médias empresas, funções que não requerem computador são comuns. É o que acontece com garçons, atendentes em lanchonetes e mecânicos em redes de oficinas, por exemplo. Eles acabam sem acesso à internet -- que, hoje em dia, é quase como ficar pelado. Nos restaurantes America, de São Paulo, os funcionários da cozinha ou que servem clientes no salão não tinham como receber e-mail da família ou pagar uma conta pela internet sem deixar o local de trabalho. Desde o início deste ano, cada uma das 14 lojas da rede ganhou um terminal de computador, que pode ser utilizado nos intervalos ou nos horários de entrada e saída do serviço. Cada um é compartilhado, em média, por cerca de 60 funcionários. "Agora eles também podem acessar a intranet para saber o que acontece na própria empresa", diz Marcelo Cabrera, gerente de recursos humanos do America.
...economizar uns trocados
Assinar convênios com estabelecimentos comerciais ou com profissionais de saúde para obter descontos para os funcionários é uma forma de fazer o salário deles render mais. Na maioria dos casos, não custa absolutamente nada para a empresa -- normalmente, quem fecha esses convênios oferece condições melhores de preço e pagamento em troca da preferência e de um número grande de clientes. "Basta apenas descobrir o que o pessoal mais precisa e procurar um fornecedor para fazer um acordo", diz Fernando Mungioli, dono da Arcoweb, editora de livros e revistas para profissionais de arquitetura e construção civil. Mungioli fez um acordo desses com a massagista de um consultório próximo à empresa, no centro de São Paulo. Os funcionários têm direito a um abatimento de 30%. "Eles usam bastante o serviço, valorizando uma iniciativa que não nos custou nada", diz Mungioli. "O resultado foi tão bom que estamos estudando novos acordos."
A MSTech, empresa de tecnologia com sede em Bauru, no interior paulista, fez convênios com farmácias, clínicas odontológicas e uma academia de ginástica que renderam descontos de até 50% para os funcionários. "Acreditamos que os benefícios ajudam a reduzir a rotatividade, que é alta no setor", diz o sócio Eduardo Stevanato, de 42 anos.
...ser um pouco criança

A partir do exposto, podemos observar que com pequenos gestos e boa vontade dos Diretores das empresas, pode sim, ser desenvolvidos vários programas que apóiam, incentivam e melhoram a qualidade de vida dos colaboradores, agregando dessa forma maior produtividade e felicidade entre os empregados das empresas.
Desenvolvimento de Projetos de Promoção a Saúde nas Empresas
Felipe de Brito da Fonseca
Fisioterapeuta e Instrutor de Pilates
Mestre em Saúde Coletiva
(51) 93197644
PRÓXIMO TEMA: EXEMPLOS DE GESTÃO DE SAÚDE NAS GRANDES EMPRESAS
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